Liberta-te e encontra a felicidade autêntica

Quem és tu mulher maravilhosa? De onde vens e para onde vais? Sabes quem te deu a vida: a tua mãe, o teu pai, os teus avós e bisavós, os teus ancestrais… Mas o que conheces deles?

Quem são e quais são as suas dores? Quais são os seus sonhos, vitórias e fracassos? O que te ensinaram e que luz te deixaram? Quais as sombras que não conseguiram iluminar?

Como podes honrar a herança familiar que recebeste? Como podes transformar a sombra e abençoar a tua família com a luz do Amor e da Aceitação e resgatar a essência da tua Alma que tal como a serpente sabe como e quando mudar de pele?

Precisamos de largar o que não é bom para nós

A verdade é que estamos numa Era em que a informação e a transformação nunca foram tão fáceis mas falta-nos a coragem para ir além do sistema e separarmo-nos daquilo que não é Luz. Mas porque é que é preciso coragem para nos separarmos do que não é bom para nós? Porque fomos educadas e programadas para a ideia de que é seguro fazer parte do sistema?

Somos leais à escassez se ela nos garantir a aprovação dos outros. Essa é a grande verdade! Somos educadas para a escassez e a mediocridade através de um discurso que nos ensina que é perigoso ser abundante e profundamente realizadas connosco mesmas e que diz: “Não te mostres tal como és porque a natureza da sociedade não compreende a natureza da alma selvagem, da alma feminina, da força da natureza.”.

O patriarcado cria barragens assim como cria barreiras ao teu fluir natural. Fez-te acreditar que seres tu, seres tu mesma e expores os teus poderes ao mundo é profundamente perigoso.

A crença de que “saber curar é bruxaria” está subtilmente enraizada e bloqueia-te a ires mais longe. Fizeram-te acreditar que não és capaz, que seria impossível sobreviveres sozinha, que precisas disto e daquilo para ser feliz. Que sem um homem a tua vida não faz sentido.

E não me interpretes mal. Eu adoro o homem, o masculino saudável, o criador e protetor. Esse masculino, aceito-o na minha vida, cada vez mais, com mais abertura. Já o patriarcado, esse, tem os dias contados no meu diálogo interno. Ele está lá, implantado e bem forte, só que, há bem pouco tempo, descobri-lhe as raízes na minha existência. Encontrei o ponto de início, fui lá, atravessando noites escuras e dragões, com as minhas aliadas e os meus aliados e cheguei à raiz da desconexão.

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Está na hora de termos liberdade interior

A energia resgatada é poderosa, selvagem, nobre, abundante e de liberdade. A força resgatada é ilimitada, clara, objetiva, firme e amorosa. É a liberdade da independência.

Necessitas de aprovação dos outros? Que relação tens contigo mesma? Nos diálogos e lutas entre o teu ego e a tua alma, entre a tua mente e o teu coração, quem vence? A que lado dás mais atenção? Como transformas o diálogo entre esse dois aspetos de forma a vibrares amor e união?

Esse é o trabalho das nossas vidas, mulheres poderosas e maravilhosas. Está na hora do despertar. Do despertar da guerreira. Da mulher que sabe o que é correto, da mulher que é íntegra e que se liberta do sistema.

A mulher que aprofunda a sua conexão à natureza sabe que nada mais precisa. Pode ter tudo mas sabe viver com nada. Porque ela sabe que é nesse nada ela que está permanentemente a essência da vida, o vazio fértil, a criação e a destruição. Ela não tem medo das forças da natureza. Não tem medo da morte nem da vida. Ela É. Una com o Todo.

Como podes despertar esta força do enraizamento em ti?

1) Encontra a tua conexão à família: Escreve uma carta à tua mãe e ao teu pai. Mas não necessitas de a entregar. Permite-te fluir e observa o que existe na tua Alma em relação a eles, sem julgares.

2) Encontra a conexão à tua natureza selvagem: Agenda um dia só para ti. Coloca comida e água numa pequena mochila e sai de casa em direção à floresta. Se vives no campo, sai de casa a pé e deixa que a tua essência te guie pelos caminhos da tua aldeia. Se vives na cidade, pega no carro e vai até à floresta mais próxima – uma onde te sintas segura. Conecta-te com a tua Deusa Interior. Ela vai guiar-te.

Viver desconectadas da nossa essência é viver como máquinas. É ir trabalhar e procurar agradar a todos, enquanto sangramos por dentro. Não é um bom serviço nem para ti, nem para ninguém.

Está na hora do despertar. De fazer coisas diferentes, de ganhares coragem para seres Tu e mostrares-te tal como És. De teres coragem para não arranjares desculpas, nem te deixares atacar pelo síndrome da “desculpitis”, na qual o teu ego te manipula com pensamentos de conforto, para te afastar da mudança, da transformação e, assim, garantir que vives uma vida medíocre em que ele está no trono do poder.

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É preciso coragem para defender aquilo em que acreditamos

É preciso mais coragem ainda para viver aquilo em que acreditamos. Sermos coerentes. Vivermos alinhadas com os nossos próprios valores. Por exemplo: se amo a natureza e a energia do feminino, organizo-me para fazer a reciclagem, a recolha do lixo, para poupar água…

A natureza é minha amiga e, portanto, tenho-a em conta no meu dia-a-dia. Não precisamos de ser perfeitas mas precisamos de ser verdadeiras! Vivo a espiritualidade verdadeira e coloco os meus sonhos em ação ou uso a espiritualidade como algo bonito e que me ajuda a fugir da minha realidade quotidiana?

Dá-me sempre que pensar quando, após um retiro, ouço as pessoas a dizer “Pronto, agora é voltar à vida real”. Fico triste. Qual vida real? Esta é a minha vida real! A vida de Conexão, de Abundância, de Alegria, Partilha. O retiro é a celebração, não apenas um momento em que vivo uma vida de sonho.

E leva-me a pensar que é urgente ajudar as pessoas a fazerem a transição para a sua vida de sonho. Não apenas no final ou em momentos de desespero (e sim, a energia que se move nestas alturas é fabulosa para a mudança), a nossa vida de sonho deveria ser prioridade! A maior prioridade.

Previne doenças, traz liberdade, paz de espírito, realização e sensações de bem-estar infinitas. Traz felicidade autêntica. Os relacionamentos melhoram, a Vida Real manifesta-se a cada dia e não apenas em dias de celebração. A abundância flui abertamente. A cada passo, os sinais do Universo acompanham e o sentimento de União traz simultaneamente segurança e expansão.

Vai ser um caminho de aprendizagem

Tudo é possível e tudo tem significado espiritual. Tudo é sagrado. Tudo é Conexão do Divino na tua Vida. Somos responsáveis pelo nosso corpo, pelo nosso sistema energético (a vida dos nossos chakras), pelos nossos pensamentos, pelas nossas emoções. Somos responsáveis por tudo, em união com o divino.

Enraíza-te hoje e procura deixar as projeções de culpa e responsabilidade externas um pouco de lado. És tu contigo. Há dor, sombra, contração. É natural. A cada ciclo há uma morte e eu sinto a dor, em cada dimensão, há dor física, emocional, mental, energética e espiritual. A dor é o guia. A dor é, no fundo, maravilhosa porque nos orienta para o que necessita de ser trabalhado e transformado.

Aprender a lidar com a dor, aprender a transformá-la a cada momento é o teu passaporte para a liberdade. Lutar contra ela é inútil e traz desgaste e exaustão.

Nem tudo é como queres e ainda bem. A mim, custou-me aprender esta lição e ainda custa. Como se resolve? Em conexão contigo, com a tua família, com a natureza. Onde colocas a tua atenção, esta expande-se. O tempo é teu, observa as prioridades da tua vida e, antes de pensares que não podes mudar nada, pede ajuda ao divino para veres melhor.

 Para teres a certeza que a mudança é permanente e eficiente, contrata uma mentora.

A Abundância existe. O Amor existe. A Harmonia existe. A Cura existe. A Realização existe. A Plenitude existe. Porém, poderás ter de lutar por elas.

Abraço de abundância e plenitude,

Andreia

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